Afinal o que é que acontece quando estamos trabalhando em nossa máxima potencia?
O que nos motiva a doar o melhor de nós dentro de um coletivo?
O que nos motiva a acreditar e confiar que o resultado final será tudo de melhor que podiamos fazer?
Criar junto e construir a partir do fluxo das idéias e talentos de cada um.
Será uma técnica que se aprende, ou uma sabedoria latente esperando ser despertada?
Quando num grupo deixamos aflorar as paixões de cada um, a faísca logo vira chama e a chama torna-se fogueira de São João, que ilumina até bem alto no céu.
Uma chama puxando a outra, numa dança de labaredas vermelhas, laranja, azul e roxo que se misturam e se destinguem. Ora uma, ora outra, cada qual no seu tempo com seu ardor, trazem vida ao fogo que está lá.
Por vezes achamos que das cinzas chegamos ao fim...do fogo...da energia...um luto... um insucesso...
Mas tem fogo de cinza - me disse o índio guarany - fogo que pega diferente, enquanto todas as chamas já foram dormir, uma acorda e ganha vida para chamar as outras.
Na dança da criação coletiva, cada qual com seu calor, faz potente a capacidade de transformar, o que é conflito em presente, o que é meu em nosso, o que é impossível em possível.
E qual é mesmo a força da minha potencia?
É isso! E muito mais...
A minha coragem é o limite.
Nada mais precisa estar, só parceiros, amor e entrega.
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