22 março 2009

Poema-flor


Noutro dia, já faz um tempo, ganhei esse poema-flor, de um amigo muito querido que agora está longe. Na verdade com o advento da modernidade e conexão instantânea, esse amigo ficou muio amigo foi mesmo por causa da internet, e agora que ele tá longe voltamos a nos falar ainda mais do que quando morava aqui em são paulo...

De qualquer forma, estive pensando e conversando com ele dia desses e me lembrei do poema-flor, mandado via GTalk numa de nossas muitas conversas virtuais. Fui reencontra-lo no histórico de mensagens e como adoro gérberas porque para mim são flor de palhaço, transcrevo ele aqui:



Gérbera vermelha
entre finos nacos de relva.
Pontículos leves d´água
no veludo das pétalas aninhado.
Caule translúcido
por vivos raios penetrado.
Vento excitante, insitado suor,
pelo infinito rubro provocado.
Denso ofegante,
intensa flor amante,
vermelha moça transeunte.

2 comentários:

  1. Nossa...que poeta hermética. Muito lindo o teu poema, fina flor.
    Beijo saudoso
    Pretto AGORA

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  2. ora ora, que honra, obrigado... verbos de flores gerberalizam a vida!

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