This year I have...
danced through the dawn in New Year's Eve wearing white and flowers in my hair
written many poems on love and life
opened my heart so much that it even hurts sometimes
celebrated abundance and offered worship to Pachamama in the Holy Land of Israel
raved the Islamic world throughout the Middle Eastern countries
loved one man passionately and painfully
danced with the Mevlevi dervishes as I was going deeper into the heart of God
experienced the pain of being kept a part of a beloved land and people
visited the three world famous walls: The Berlin Wall, the Walling Wall and the Israel/Palestine Wall
met dear brothers and sisters with whom to share the journey on Earth
This year I've lived the best in me and shared it all with the world!
(This was written inspired in my friend Filiz's question "What do I celebrate at this time?". Thank you Filiz!)
27 dezembro 2009
Cidades divididas
Berlim, Nicosia, Jerusalem. O que essas cidades tem em comum? Sao ou foram cidades divididas, separadas em si mesmas.
Aqui em Berlim, me dou conta de que nesse ano visitei essas tres cidades que tem em comum essa marcante caracteristica. Uma marca, passada ou presente, que deixa todo o seu povo, sua arquitetura, sua cultura e a imagem que o mundo tem delas, marcada.
Aqui me relembro novamente do poder que as pessoas unidas tem, para fazer a mudanca que querem e precisam no seu mundo. Aqui em Berlim, foi assim que o muro veio abaixo e so assim. Depois de 28 anos, quando as tantas pessoas ja tiveram sido morta tentando atravessar as fronteiras impostas pela ganancia por controle, e tantas outras morreram mortas pelo sistema, quando a vida tornara-se quase insuportavel, milhares de pessoas foram juntas as ruas da parte leste da cidade para gritar por liberdade e para fazer acontecer. E conseguiram, no dia 09 de Novembro de 1989.
Isso me faz crer ainda mais que as pessoas de Israel e de Cyprus e das outras cidades que ainda tem seus povos divididos e apartados, facam por onde para que a repressao e a intolerancia acabe. Que facam cair os muros (internos e externos) que tao desumanamente impedem ou coibem a circulacao das pessoas, a troca de informacoes, a manifestacao e regeneracao da vida.
Igual, o encontro em Copenhagen, me fez concluir que a mudanca verdadeira vira com cada um de nos e a nossa capacidade de nos auto-organizarmos em comunidades conscientes e influentes por nossa integridade, valores e perseveranca.
Da minha parte, continuarei a construir comunidades por onde passar e com quem estiver, cada vez mais conscientes e profundas, com intereza e capazes de agir prontamente as mudancas do nosso tempo, para que elas sejam como nos queremos que seja.
Aqui em Berlim, me dou conta de que nesse ano visitei essas tres cidades que tem em comum essa marcante caracteristica. Uma marca, passada ou presente, que deixa todo o seu povo, sua arquitetura, sua cultura e a imagem que o mundo tem delas, marcada.
Aqui me relembro novamente do poder que as pessoas unidas tem, para fazer a mudanca que querem e precisam no seu mundo. Aqui em Berlim, foi assim que o muro veio abaixo e so assim. Depois de 28 anos, quando as tantas pessoas ja tiveram sido morta tentando atravessar as fronteiras impostas pela ganancia por controle, e tantas outras morreram mortas pelo sistema, quando a vida tornara-se quase insuportavel, milhares de pessoas foram juntas as ruas da parte leste da cidade para gritar por liberdade e para fazer acontecer. E conseguiram, no dia 09 de Novembro de 1989.
Isso me faz crer ainda mais que as pessoas de Israel e de Cyprus e das outras cidades que ainda tem seus povos divididos e apartados, facam por onde para que a repressao e a intolerancia acabe. Que facam cair os muros (internos e externos) que tao desumanamente impedem ou coibem a circulacao das pessoas, a troca de informacoes, a manifestacao e regeneracao da vida.
Igual, o encontro em Copenhagen, me fez concluir que a mudanca verdadeira vira com cada um de nos e a nossa capacidade de nos auto-organizarmos em comunidades conscientes e influentes por nossa integridade, valores e perseveranca.
Da minha parte, continuarei a construir comunidades por onde passar e com quem estiver, cada vez mais conscientes e profundas, com intereza e capazes de agir prontamente as mudancas do nosso tempo, para que elas sejam como nos queremos que seja.
15 dezembro 2009
Hopenhagen
Ca estou, sentada na janela onde queimam duas velas altas. Ao fundo, la fora, a neve esta caindo sobre a cidade de Copenhagen.
Hoje e dia 15 de Dezembro de 2009. Estamos no meio da Conferencia da Partes para as Mudancas Climaticas 15. Estou fazendo parte do Inner Climate Learning Village. Aqui minha comunidade se encontra para celebrar e praticar juntos da arte do encontro e da conversa com intencao. Aqui encontro irmaos e irmaos, parceiros de vida de todos os cantos desse mundo. Aqui tudo e possivel...
Meu coracao esta em pedacos, machucado, sangrando. A relacao que me trouxe para esse lugar nao e o que eu esperava que fosse. O sentimento de amor e intenso e a necessidade de expressa-lo tambem. Um lugar interresante esse em que me encontro. Um convite para ir mais fundo e alem. Aceitando minha fragilidade e ao mesmo tempo minha coragem de amar. Amar com todo o meu ser, e mais e mais.
Esse amor me trouxe para este lugar. Nao um lugar fisico, mas um lugar de espirito, em que eu experimento ser o melhor de mim e dar tudo que tenho. Um lugar de constante expansao, onde me sinto cada vez mais uma com UM. E sou grata por isso. I am in the heart of God!
La fora tantas e tantas pessoas que talvez nunca tiveram ou terao essa experiencia divina da amor. I pray for them. I wish they get there too!
La fora tantas e tantas pessoas juntas por uma so causa, Climate Change. We are all here because we care! Indigenas, lideres politicos, empresarios, ongueiros, musicos, artistas, ativistas, cientistas, todos juntos nessa cidades porque acreditam que podem fazer a diferenca. E talvez mais do que esperar por um acordo binding and ambitious, que nos esperemos por relacoes de mais confianca e verdade que aumentam os niveis de comprometimento com que nos engajamos com aquilo que e importante para nos e com o nosso planeta. Mais do que esperar e torcer para que os ditos lideres mundiais mudem as coisas, que nos mudemos por nos mesmos, usando a forca das relacoes que estamos construindo uns com os outros.
E viva Hopenhagen!
Hoje e dia 15 de Dezembro de 2009. Estamos no meio da Conferencia da Partes para as Mudancas Climaticas 15. Estou fazendo parte do Inner Climate Learning Village. Aqui minha comunidade se encontra para celebrar e praticar juntos da arte do encontro e da conversa com intencao. Aqui encontro irmaos e irmaos, parceiros de vida de todos os cantos desse mundo. Aqui tudo e possivel...
Meu coracao esta em pedacos, machucado, sangrando. A relacao que me trouxe para esse lugar nao e o que eu esperava que fosse. O sentimento de amor e intenso e a necessidade de expressa-lo tambem. Um lugar interresante esse em que me encontro. Um convite para ir mais fundo e alem. Aceitando minha fragilidade e ao mesmo tempo minha coragem de amar. Amar com todo o meu ser, e mais e mais.
Esse amor me trouxe para este lugar. Nao um lugar fisico, mas um lugar de espirito, em que eu experimento ser o melhor de mim e dar tudo que tenho. Um lugar de constante expansao, onde me sinto cada vez mais uma com UM. E sou grata por isso. I am in the heart of God!
La fora tantas e tantas pessoas que talvez nunca tiveram ou terao essa experiencia divina da amor. I pray for them. I wish they get there too!
La fora tantas e tantas pessoas juntas por uma so causa, Climate Change. We are all here because we care! Indigenas, lideres politicos, empresarios, ongueiros, musicos, artistas, ativistas, cientistas, todos juntos nessa cidades porque acreditam que podem fazer a diferenca. E talvez mais do que esperar por um acordo binding and ambitious, que nos esperemos por relacoes de mais confianca e verdade que aumentam os niveis de comprometimento com que nos engajamos com aquilo que e importante para nos e com o nosso planeta. Mais do que esperar e torcer para que os ditos lideres mundiais mudem as coisas, que nos mudemos por nos mesmos, usando a forca das relacoes que estamos construindo uns com os outros.
E viva Hopenhagen!
04 dezembro 2009
My shaman friend
It was a sunny day in Jerusalem and I had left home feeling broken hearted and sad, I was tired of being on the road and had many questions to where go next. I left home decided to let myself to be guided in the city, willing to explore an area down town which I did not know much.
On my way to the old city I decided to pass by my friend Ya’qub’s book shop, Olam Qatan (small world). Ya'qub was one of the first people I met in Jerusalem and with whom I created a good friendship. He is Canadian Jew and has moved to the city 19 years ago, where he has been running his bookshop specialized in spirituality books and Arabic music. Ya'qub has had a long spiritual search and after different experiences end up dedicating himself to Sufism.
Ya'qub and I were having our usual cup of tea and talking about my trip to Lebanon, when Manu came in. He was wearing all white and had a hippie look. As soon as he got close to me I could smell the scent of palo santo and that instantly felt very familiar. Well, Manu introduced himself as a shaman who had been sent to the Holy
Land by his guides without knowing why. And that after being there for few days he had been told to he had to perform a ceremony to honor Pachamama, the mother land.
And that he was there to ask Ya'qub to help him to make that happen. After discussing the necessary items to make such ceremony and finding a place to perform it, it was decided we would all perform the ceremony at Maya's house at 3 pm in that same afternoon.
Manu and I left together to go buy the necessary things in the Old City. The connection between us was instant and soon we were laughing and talking as if we were good friends for years. We would speak about spiritual experiences, our life stories, our hopes for the future and share our impressions of the Holy land.
We then met Gracy, a good friend of Manu and left to the ceremony. It was the last day of Sukot, when Jewish people remember the 40 years their people spent crossing the desert when they left Egypt. We were six people offering prayers and positive wishes for the land and the people of the Holy Land. It was all very beautiful and touching.
For the next four days Manu, Gracy and I spent together roaming around the Golden City, visiting, exploring and letting ourselves to be led to the special places we needed to go. We were staying on the Mount of Olives at the Peace Guesthouse. A place run by an arab man called Ibrahim, who has been an ambassador for peace throughout the world and that hosts people in his house for free. At the Peace Guesthouse there is always a great meal ready to be served to all people who come in.
Together we visited the place where Mother Mary was born, the Holy Sepulcher, the Mount of Olives and shared so much. We have shared the wonderful and magical experience of being in Jerusalem offering to it our passion and friendship, our powers and faith.
Jerusalem has brought us together. A friendship which has started with the blessings of the Holy land and is yet to grow bigger and bigger.
On my way to the old city I decided to pass by my friend Ya’qub’s book shop, Olam Qatan (small world). Ya'qub was one of the first people I met in Jerusalem and with whom I created a good friendship. He is Canadian Jew and has moved to the city 19 years ago, where he has been running his bookshop specialized in spirituality books and Arabic music. Ya'qub has had a long spiritual search and after different experiences end up dedicating himself to Sufism.
Ya'qub and I were having our usual cup of tea and talking about my trip to Lebanon, when Manu came in. He was wearing all white and had a hippie look. As soon as he got close to me I could smell the scent of palo santo and that instantly felt very familiar. Well, Manu introduced himself as a shaman who had been sent to the Holy
Land by his guides without knowing why. And that after being there for few days he had been told to he had to perform a ceremony to honor Pachamama, the mother land.
And that he was there to ask Ya'qub to help him to make that happen. After discussing the necessary items to make such ceremony and finding a place to perform it, it was decided we would all perform the ceremony at Maya's house at 3 pm in that same afternoon.
Manu and I left together to go buy the necessary things in the Old City. The connection between us was instant and soon we were laughing and talking as if we were good friends for years. We would speak about spiritual experiences, our life stories, our hopes for the future and share our impressions of the Holy land.
We then met Gracy, a good friend of Manu and left to the ceremony. It was the last day of Sukot, when Jewish people remember the 40 years their people spent crossing the desert when they left Egypt. We were six people offering prayers and positive wishes for the land and the people of the Holy Land. It was all very beautiful and touching.
For the next four days Manu, Gracy and I spent together roaming around the Golden City, visiting, exploring and letting ourselves to be led to the special places we needed to go. We were staying on the Mount of Olives at the Peace Guesthouse. A place run by an arab man called Ibrahim, who has been an ambassador for peace throughout the world and that hosts people in his house for free. At the Peace Guesthouse there is always a great meal ready to be served to all people who come in.
Together we visited the place where Mother Mary was born, the Holy Sepulcher, the Mount of Olives and shared so much. We have shared the wonderful and magical experience of being in Jerusalem offering to it our passion and friendship, our powers and faith.
Jerusalem has brought us together. A friendship which has started with the blessings of the Holy land and is yet to grow bigger and bigger.
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